segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Aquele amigo urso (por Clara Leal)

Eu sempre tive amigos, muitos amigos, e poucos são de grande importância. Mas meu melhor amigo não é humano, nem sequer um animal, na verdade mais ou menos, e sim, é um ursinho de pelúcia do Pooh. Fui julgada quando menor, falaram que eu tinha problemas mentais ou que quando eu crescesse teria problemas psicológicos, chegaram até mesmo á conclusão de que poderia ser psicopata. Mas eu sinto, sinto o amor que tenho pelos outros, e sinto minha ligação com um mero urso de pelúcia.
“Ana, não liguem para os que outros falam, eles pensam que sabem de tudo, mas não sabem nem a metade”. Dizia minha mãe, e eu a escutava.  É verdade, posso ser louca, mas aqueles que entendem minhas loucuras, sei que são os que me amam, do jeito que sou.
Posso ser doente, mas meu ursinho, viveu nos meus momentos mais precisos, ele até não fala, mas sinto que ele entende, ou é meu cérebro. O Pooh brincou comigo até quando não queria brincar, ele me protegeu das noites de terror, não só aquelas com medo do escuro ou de fantasmas, mas também dos vivos.
Assim como ele sempre estará no meu coração, hoje estou o presentando para minha filha, que viva com ele em todas suas histórias.
(Mesmo se estamos separados, eu sempre estarei com você)

Esse pequena prosa, foi inspirada no meu ursinho de pelúcia Pooh.

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