Eu sempre tive amigos, muitos amigos, e poucos são
de grande importância. Mas meu melhor amigo não é humano, nem sequer um animal,
na verdade mais ou menos, e sim, é um ursinho de pelúcia do Pooh. Fui julgada
quando menor, falaram que eu tinha problemas mentais ou que quando eu crescesse
teria problemas psicológicos, chegaram até mesmo á conclusão de que poderia ser
psicopata. Mas eu sinto, sinto o amor que tenho pelos outros, e sinto minha
ligação com um mero urso de pelúcia.
“Ana, não liguem para os que outros falam, eles
pensam que sabem de tudo, mas não sabem nem a metade”. Dizia minha mãe, e eu a
escutava. É verdade, posso ser louca,
mas aqueles que entendem minhas loucuras, sei que são os que me amam, do jeito
que sou.
Posso ser doente, mas meu ursinho, viveu nos meus
momentos mais precisos, ele até não fala, mas sinto que ele entende, ou é meu
cérebro. O Pooh brincou comigo até quando não queria brincar, ele me protegeu
das noites de terror, não só aquelas com medo do escuro ou de fantasmas, mas também
dos vivos.
Assim como ele sempre estará no meu coração, hoje
estou o presentando para minha filha, que viva com ele em todas suas histórias.
(Mesmo se estamos separados, eu sempre estarei com você)
Esse pequena prosa, foi inspirada no meu ursinho de pelúcia Pooh.
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