quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Então é Natal?



Quando era menor, acho que eu falava , "Natal devia ser todo dia!", acho que até hoje, concordo com isso, pois estamos todos juntos e felizes, apesar de ter amigos e familiares que não estão na mesma cidade que você, arranjamos um jeito.
O Natal é lindo, não só pelos presentes, ou pelas piadas e sem falar da comida deliciosa! Mas o que é mais lindo, é quando estamos unidos pela mãe de Deus, que é o nosso amor.
Mas eu, percebo a felicidade nesses dias, e não tem presente melhor do que os sorrisos dos outros, como na terça, 23/12, quando visitei  a Casa Frederico Ozanan pela segunda vez e me emocionei mais ainda.
Todos os anos, acredito no papai Noel ( sem brincadeiras ), não importa minha idade, conto de fadas, existe ! Mas todos os anos, mesmo com os presentes, só peço uma coisa, que tudo continuei bem, e que só melhore.


Normalmente nas casas existem árvores gigante  ou pequenas de natal, a minha é feita de livros, para ler esse final de ano, e ano que vem!
E agora, por vício em filmes, desejei que caísse uma neve, mas quem dera né?

   













Divulgando o lindo trabalho da minha tia, Liart, onde até amanhã, estará disponível, no Bazar da Fátima Campos . Contato: 95840711, e outras informações, no instagram, @liartpersonalizados



  Feliz Natal!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A história de um óculos voador (Por Clara Leal)

Não sei a data em que fui comprado, mas sei que foi em uma loja de sovines nas ruas de Londres, perto de um restaurante Italiano, e só sei disso por causa de um berro que escutei uma vez e a língua era Italiana. Vários turistas olhavam pra mim, mas nenhum me queria. Mas teve um dia, em uma primavera, e uma garota perto dos doze anos me comprou, não fiquei muito feliz com isso, eu apenas via a minha hora de destruição.
Mas ao passar dos tempos , percebi que aquela garota era esperta, subestimava as pessoas de um jeito fácil, e sempre por bem, ela pensa. Eu pensei que pelo o estado financeiro dela, compraria óculos caríssimos, e me esqueceria. Mas em sua primeira viagem, que foi alguns anos depois, ela me levou. E foi ali que comecei a voar.
Comecei a voar em outros mundos, de diversas culturas, com pessoas diferentes, não provei da comida, mas sim, era diferente. Eu só tenho inveja do óculos de grau da amiga dela, sempre conseguindo ver a noite, com suas famosas luzes, fiquei tão invejado quando fomos a Paris, e só pude ver nos avião quando estávamos de saída a Veneza. Mas sim, valeu a pena.  Mas eu tenho a sorte das épocas em que vamos , os dias sempre são maiores. Aproveito mais.
Nesse momento estou dentro do avião posto em seu bolso da jaqueta, voltando a nossa casa, Brasil. Ela dorme com calma, e olho a janela, o sol está surgindo. E consigo ver um detalhe no qual minha dona ficaria louca, “é magnifico” , ela diria, e realmente é, isso é um dos motivo de gostar do que sou. O nascer do sol, com as nuvens de um lado para outro, e pequenos pássaros aparecendo. Todos dormem e nem sabem da obra que está por fora desse avião gigante.


Espero que tenham gostado, o texto foi inspirado nas fotos antigas do óculos, não se recordam mas tem uma foto no instagram com a legenda do titulo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Aquele amigo urso (por Clara Leal)

Eu sempre tive amigos, muitos amigos, e poucos são de grande importância. Mas meu melhor amigo não é humano, nem sequer um animal, na verdade mais ou menos, e sim, é um ursinho de pelúcia do Pooh. Fui julgada quando menor, falaram que eu tinha problemas mentais ou que quando eu crescesse teria problemas psicológicos, chegaram até mesmo á conclusão de que poderia ser psicopata. Mas eu sinto, sinto o amor que tenho pelos outros, e sinto minha ligação com um mero urso de pelúcia.
“Ana, não liguem para os que outros falam, eles pensam que sabem de tudo, mas não sabem nem a metade”. Dizia minha mãe, e eu a escutava.  É verdade, posso ser louca, mas aqueles que entendem minhas loucuras, sei que são os que me amam, do jeito que sou.
Posso ser doente, mas meu ursinho, viveu nos meus momentos mais precisos, ele até não fala, mas sinto que ele entende, ou é meu cérebro. O Pooh brincou comigo até quando não queria brincar, ele me protegeu das noites de terror, não só aquelas com medo do escuro ou de fantasmas, mas também dos vivos.
Assim como ele sempre estará no meu coração, hoje estou o presentando para minha filha, que viva com ele em todas suas histórias.
(Mesmo se estamos separados, eu sempre estarei com você)

Esse pequena prosa, foi inspirada no meu ursinho de pelúcia Pooh.