quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Qual a sua porta? (por Clara Leal)

Uma porta branca e lisa, sem risco sem nada, "um mundo vago",  a porta me diz, não estou nos país das maravilhas onde a maçaneta fala; dessa vez eu escutei as palavras do leve ranger da porta, ela não está aberta, nem entreaberta, está encostada como diriam para aqueles que não se julgam loucos.
Meu medo prevalece, será que posso confiar nessa porta? E se ela estiver me escondendo um mundo encantado por dentro? Ou pior? Mas só o que ela diz, é o vago que há nela. Acho que ela me diz alguma coisa, não pelo o conteúdo que há atrás dela, que ela esconde quando está fechada. Acho que é pela sua aparência, acho que ela não se sente a vontade consigo mesma, o que posso fazer? Ela não é minha porta. Como o dono do quarto confia nela? Acho que ele próprio se esconde atrás do tédio de um branco qualquer.
A porta ao lado, me chama com mais nitidez, nitidez do que posso saber sobre o que há dentro. Ela me mostra um pouco do seu mundo através de suas imagens,  artes, desenhos, palavras e o que mais puder. Ela me chama mais ainda, sinto que nessa posso confiar  um pouco mais, ela não esconde seu mundo, ela deixa de ser uma barreira como a outra que continua como um forte de guerra. 
Certas pessoas são assim, acham que criando seu próprio forte vão estar protegidas, mas na verdade estão só se fechando para o mundo. 


(Esse texto foi inspirado na porta da sala da minha mãe , como podem ver a foto a cima, espero que tenham gostado)


sábado, 11 de outubro de 2014

Chocolate ou guerra? Chocolate por favor!

 
Fazer chocolate, não guerra.
Acho que todo ser humano tem algo que queira entender, qualquer coisa, até mesmo como é feito um bolo. Mas tem algo, que para mim, não há respostas. Seria, por que as pessoas iniciam guerras? Ou por que existem guerras? E a principal: _por que existira glória na guerra?
Por mim, temos que lutar por algo que acreditamos e tentar convencer as pessoas, mas ao mesmo tempo, temos que respeitar as opiniões dos outros. Porque acreditamos apenas no que queremos.
Eu fico triste em pensar que as pessoas  lutam com armas, as massacradoras armas, que foram criadas com objetivos ruins, e um deles, e o pior, é matar. Acontecem perdas, perdas de pessoas que são totalmente inocentes.  Não há glória na guerra, por que teria? Só traz caos e destruição. Os motivos que para mim são tolos, pois existem coisas que são mais importantes para lutas, como uma doença fatal, que agora está tendo, o ebola, e espero muito que tudo seja resolvido logo, ou, outras doenças  como a Aids.
As pessoas discutem sobre Deus, mas para mim Deus é algo onde coloco minha fé, e compaixão, e sim, acredito que ele existe. Mas não é culpa dele, se alguém  fez isso ou não, ou se alguém quer ou não quer aquilo. Jesus Cristo, Buda ou Maomé, nunca foram o que se fala sobre eles. Eles só eram mestres que ensinavam a amar. E como dizem, “amar era sua religião”, diante de Deus temos que respeitar qual quer tipo de raça. Me  impressiono em saber os motivos das guerras na palestina, Israel e entre outros. Como um povo que foi tão massacrado, está massacrando tanto? Quando eu era menor, pensei que não  existia mais esses tipo de discussão, mas em pleno século XXI, ainda se briga por religião.
Estou estudando  a Segunda Guerra e como sabem, houveram execuções de várias raças, e não só judeus. Hitler queria a raça pura, queria ser um Deus. Muitas pessoas hoje em dia, querem eliminar alguma raça ou grupos sociais não aceitos, e entre eles , homossexuais, não sei você, mas querer eliminar qualquer tipo de raça social, é um pensamento e uma prática que se iguala ao nazismo.
Uma frase:
"Não há um caminho para a paz, a paz é o caminho"

-Gandhi

Agradecendo minha amiga Maria Clara Franco pelo maravilhoso desenho.

(por Clara Leal)
Espero que tenham gostado.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Gênio indomável

Esse filme foi passado pelo professor de Filosofia , com o objetivo de fazer uma resenha critica. Gostei tanto do filme, e sentir mais saudades ainda do Robin. Ainda não recebi minhas notas mas espero que gostem!

“Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles.”
E se você fosse inteligente por natureza, só bastava ler uns livros e já teria uma facilidade diante de determinado assunto. Porém, sua infância não foi  das melhores, e por conta dos maus tratos, você não consegue se abrir facilmente. Você poderia ter o mundo em sua mão, mas não sabe exatamente o que quer.  Você poderia ser um Will Hunting.
Para mim,  como qualquer outro filme, esse tem mais de um significado. Não consegui identificar qual deles é o principal ou mais importante. Ao decorrer do filme, você percebe que realmente existem pessoas que fazem coisas brincando, e que não percebem que existem outras milhares tentando ter esse mesmo dom.
 A pessoa abusa de seu dom, sem perceber os esforços das outras, ao mesmo tempo, não liga nem um pouco se fez a questão tão correta que pode mudar o mundo, o que é ridículo, pois como alguém não pode aproveitar um dom com qual já nasceu? Eis mais uma questão, ele não pediu isso, ele nasceu com isso. Ele nunca soube o que queria exato, pois em uma infância traumática, tudo que pensava, era em sua culpa. Nunca tendo um amigo como um irmão, mas é claro que depois ele percebe que existem pessoas que se preocupam, e que morreriam por ele. Ele sempre se afastou, por ter medo de se machucar de novo, por ter medo de machucar também. Sem perceber, ele próprio causa sua própria dor.
Isso situa que as pessoas se fazem de duras, como se fossem superiores, e debaixo de todo aquele valentão, que tenta intimidar os outros, existe uma pessoa triste e medrosa, então só basta falar um defeito e todo seu prédio desmorona.
No filme você pode percebe os sentimentos de Will, ao falar de sua vida, ao mesmo tempo tentando ser forte, querendo esconder seu verdadeiro eu. Quando seu terapeuta fala que “Não é culpa sua”, podemos ver um pouco do verdadeiro Will.
Um problema de alguns superdotados de hoje, ou antigamente também, é  o fato da pessoa não conseguir se relacionar socialmente. Porém, no final do filme, podemos entender que existem outras coisas mais importantes, como ir atrás de quem você gosta. As pessoas tem que saber separar o social do trabalho ou do estudo excessivo e dar preferencia ao que te faz bem.

O filme, pode surpreender.

Tentei não falar spoilers máximo possível! E sim, eu recomendo muito esse filme!